Entrevista com Marcelo Shida – Showlivre

marcelo shida

 

Ao perguntar para qualquer banda independente, qual local está em seus planos para mostrar seu som e fazer um registro de uma apresentação, com certeza a resposta que temos é: QUERO TOCAR NO SHOWLIVRE. Mas como muitos devem saber o portal além de ser um dos canais mais acessados do youtube, através do seu programa ESTÚDIO SHOWLIVRE, ele é um dos maiores portais de conteúdo sobre música independente.

E foi por essa razão que entrevistamos Marcelo Shida, que é o Editor Chefe do Showlivre. Diante de um bom bate papo, ele explicou também a relação do Showlivre e Embaixadores.
Então se você quer chamar a atenção de um dos portais mais cobiçados da música, confira na íntegra a visão do Shida em relação a cena independente, e o que mais chama a atenção dele em relação a projetos musicais.

Geração Y: Você já teve muita experiência em diversos nichos dentro da música, desde ter loja, ser DJ e agora editor chefe do ShowLivre. Como você define hoje o show business e o que de melhor (e pior) essas fases te trouxeram para refletir no que é hoje? Você sempre se viu trabalhando no meio musical ou gostaria de ter outra profissão?

Marcelo Shida: As experiências prévias me ajudaram a “sentir” o que o outro lado da história sofre/sente heheh. Sendo DJ, sendo músico, sendo loja, sendo mídia, sendo “consultor”. Sempre quis trabalhar com música. Como não tenho talento (apesar de ter tentado), nem paciência para produzir (dormia no estúdio enquanto produzia faixas), acho que tô bem dentro dessa posição de curadoria/percepção de música.

Geração Y: O que te atrai nas bandas de hoje em dia e o que você apontaria como um grande erro na sua visão?

Marcelo Shida: Eu acho incrível a vitalidade, disposição e como as bandas se entregam para que os projetos rolem. O tempo, energia e o amor que dedicam a eles. O que sempre ressalto é que se quer ser mais que um projeto pra mostrar pra tia, tem de planejar, profissionalizar a parada.

Geração Y: Você recebe centenas de e-mails diariamente de bandas ou projeto musicais pedindo para se apresentar no ShowLivre, o que te atrai em tantos e-mails para quem sabe se tornar uma pauta?

Marcelo Shida: Como na música, o critério inicial é me incomodar. Pro bem e pro mal. Se é mais um do “rebanho”, vou ver quando tiver tempo.

Geração Y: Esse ano foram divulgados alguns blogueiros de música como embaixadores do ShowLivre, como funciona e como tem sido essa relação? Eles acabam sendo um filtro do que tem rolado de legal na cena para vocês conhecerem?

Marcelo Shida: Os blogueiros são os parceiros. Sempre bom ter uma outra ótica, um olhar mais focado em certos nichos, fora os bons papos, ideias e risadas. Os Embaixadores Showlivre são alguns usuários ativos das nossas timelines que viraram nossos olhos, vozes e ouvidos. São pessoas importantes porque nos ajudam de uma forma espontânea, super carinhosa, além de darem a autenticidade que precisamos.

Geração Y: Você sempre está movimentando a timeline com alguns projetos que estão por vir, pode adiantar algo? Rs

Marcelo Shida: Ah, tem tanta coisa embrionária ainda, mas que vai rolar em breve. Eu quero estar mais perto do mercado, dos artistas, das plataformas, não servir só de mídia!

Geração Y: Se pudesse citar uma banda brasileira e independente que tenha te surpreendido, qual seria? E o que ela fez para te surpreender?

Marcelo Shida: Lava Divers. Estão completamente fora do eixo do mercado maior de música (são de Uberlândia), são autossuficientes na produção de conteúdo, engajados com a cena, inteligentes, conhecem música pra dedéu, além de serem gente boa toda vida. Um DIY mais “exxxperto” e adoro o som deles.

Geração Y: Falando de marketing musical o que você tem sentido falta em relação as bandas desde posicionamento até com ações promocionais?

Marcelo Shida: Acho que cada caso é um caso. É clichê, mas é verdade. Tem banda que vende bem a imagem, mas as músicas deixam a desejar. Tem banda de som incrível, que não sabe se vender. Tem banda de som e imagem incrível, mas tem preguiça de ir pra rua (web). E tem banda que tem preguiça, tem som , tem imagem, mas tem poucas ambições.

Geração Y: Você acredita que a partir do momento que o músico entender que precisa empreender musicalmente ele conseguirá se destacar no mercado?

Marcelo Shida: De uns anos pra cá sinto que há uma movimentação interessante dos artistas. Como o próprio mercado está confuso, o cenário está confuso ainda também. Vivemos uma era dos empreendedores, seja nas artes, seja na bioquímica. Quem não souber trabalhar, vai tocar o som dele na festa de final de ano da firrrrrma e se dar por satisfeito.

Então é isso, não perca tempo e mostre seu som!

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