Leitura Obrigatória: Sim à desordem

leitura obrigatoria

Você que toca em uma banda, já chegou a constatar que seu grupo musical é uma  sociedade? Seja com fins lucrativos ou não, uma banda utiliza os mesmos princípios organizacionais de uma empresa. Os músicos profissionais ,por exemplo,são empreendedores que trabalham em grupo.

Por motivos práticos falarei daqui pra frente das agremiações musicais profissionais pois, este texto foi inspirado pela leitura do livro “Sim à Desordem”.O livro foi escrito por Frank Barret, músico e professor de gestão na Navy Graduate School of Business.

Trecho do livro :

Segundo Weick, as organizações consistem em um grupo de diversos especialistas que, sob grande pressão, tomam decisões rápidas e irreversíveis, são altamente interdependentes, dedicados à criação e á novidade e agem mesmo sem ter certeza do resultado.

Pelo que podemos ver, há mais coisas em comum entre o mundo corporativo e o musical do que sonha nossa vã filosofia (tenho certeza de que Shakespeare não se importaria com a adaptação que fiz de seu belo texto). Montar uma banda é isto: juntar-se à pessoas conhecidas (cada um com seu instrumento musical) para desenvolver um produto (música) sem ter certeza do resultado ( a banda ser bem sucedida ou não).

O autor, que é professor de gestão e pianista de jazz, usa sua experiência na área musical e na área empresarial para discutir ideias oriundas da  mistura das  duas áreas. Veja no  trecho abaixo:

Um modelo organizacional com base no improviso cria uma espécie de abertura, um convite à possibilidade, em lugar de uma tendência às limitações de controle.

O livro traz reflexões inteligentes e úteis para empreendedores  da indústria da música e qualquer outro ramo no qual inovação e quebra de paradigmas são diferenciais importantes  para a prosperidade de uma sociedade (seja ela uma banda ou  outro tipo de empreendimento). Barret funde princípios de gestão com exemplos de liderança de grandes músicos como Duke Ellington e Miles Davis para ilustrar suas idéias.

Aqui, o  autor escreve sua definição de improviso:

“Tem um pouco a ver com  estar à beira de um abismo e pronto para se lançar.”

E você, já se lançou hoje ? Improvise, empreenda , corra o risco !Independentemente do estilo musical de seu trabalho musical, vale a pena dedicar uma parte de seu tempo à leitura deste livro. Sua visão sobre o mundo corporativo e a indústria da música ampliará.

Boa leitura !

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