Menos é mais, sempre!

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Carta aberta para os artistas que estão ansiosos!

A internet mudou o mundo, de formas positivas e negativas. Acho que tudo na vida tem esses dois lados né? Toda aquela aposta de que isso aproximaria as pessoas, tornariam próximos mais conhecido e coisas do tipo mudou quando as pessoas passaram a entender o poder das ferramentas que tinham em mãos. Em pouco tempo, ter um amigo, uma curtida, deixou de ser uma consequência para se transformar em validação de qualidade, muitas vezes até de “moral”.

No documentário “O dilema das redes” o criador das páginas no facebook (fanpage) mencionou que quando criou o botão de curtir, a ideia era era incentivar as pessoas tendo em vista algo mais positivo de “continue, tá muito legal”, e estou tentando entender onde foi que isso se perdeu.

As coisas parecem tão perdidas que as pessoas estão tendo crises de ansiedade e depressão por conta de números nas redes sociais, pela vontade de ser aceito, de ser visto e pertencer ou chegar em um lugar que gostaria muito. Muitas ficam viciadas em olhar a cada momento o número de curtidas que a foto teve e, se não tiver um alcance que imaginou, logo fala que foi o tal do algoritmo que fez isso.

Eu lido diariamente com artistas que estão em vários momentos diferentes da carreira, e tenho me preocupado demais com algumas coisas, não só com eles, mas com o mercado da música no geral. As pessoas estão se afastando do que é mais precioso nesse meio, A MÚSICA, para irem atrás de algo que muitas vezes vai saciar apenas o ego, o número. E que triste chegar a essa conclusão né?

Muitos conteúdos, stories a rodo, uma infinidade de possibilidades que muitas vezes se esquecem que o poder da conexão é a música.

Queria entender qual a melhor forma de sugerir uma reflexão pras pessoas, dizer que, se o conteúdo for bom, se a música for a sua verdade, isso bastará para que as pessoas notem seu trabalho. A partir disso as pessoas vão se relacionar e se sentirem representadas, e no final, vamos todos perceber que realmente menos é mais, de uma vez por todas!

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