Esse é um assunto que vemos muita gente comentando: Vale a pena ainda ter o cd? Ou só as plataformas? O que fazer? Diante dessas dúvidas buscamos algumas soluções, e principalmente insigths pra colocar aqui os prós e contras de alguns tipos de mídias que você pode apresentar o seu trabalho.
Passamos por tantas transformações desde a época do LP, que realmente fica difícil saber no que investir o dinheiro (que muitas vezes é curto). Então fomos atrás do que as bandas tem feito.
O primeiro ponto importante a dizer, é que não podemos usar como referência a nossa forma de consumo. Por exemplo, em São Paulo, que é onde estamos, existem milhares de pessoas em situações diversas, e que deve ser levado em consideração. Temos aÍ a plataforma “Sua Música” (plataforma de download de músicas que começou no nordeste), pra mostrar que isso é muito importante. Então, o ponto 1 é entender como funciona o consumo de música na sua região.
Em São Paulo, a maioria é através de streamings e de rádio (sim, a rádio vive e muito!). Pensando nessa realidade para os artistas de São Paulo, eles tem usado o cd como um cartão de visita, em muitos casos, acabam fazendo a prensagem (aquela duplicação que não requer código de barras) e entregam para contratantes, produtores, pessoas do meio e até para possíveis fãs. Tudo isso porque realmente o consumo mudou, e você acaba investindo pra um canal de distribuição. Em alguns casos, vimos cds que tem na parte de trás o QR code que envia pra o site, canal do youtube ou até mesmo do Spotify. Uma outra visão foi, quando fornecer o cd pra vendas, colocar no valor “Pague o quanto puder”, onde a maioria das pessoas acabam ofertando mais que R$10 ou R$15, que é o valor “praticado” entre os artistas dessa região.
Mas, pensando que hoje em dia, temos pen drives e afins como meio em disponibilizar um material digitalizado, alguns artistas tem apostado na personalização da mídia com uma cara da identidade visual do artista/banda e acabam disponibilizando não só as músicas como um release e fotos, dependendo da funcionalidade e de quem vai receber. Um outro formato que tem chegado nas pessoas são os pen cards, que basicamente é um pen drive em formato de cartão onde tem o usb para conectar em algum lugar pra rodar.
Estive em 2016 na final de um festival em que patrocinamos em São Paulo, onde uma banda (não me lembro qual agora) (teve uma sacada massa), apresentou uma mídia muito interessante. Era como se fosse um cd de papelão (aquela caixinha que muitos artistas fazem promocionalmente) e na hora que abri no lugar de ter um cd, tinha um QR code que levava pra rede social da banda. Ele funcionava como um cd, tinha encarte e tudo mais, é uma opção muito boa também.
Como muita coisa na música, não existe um formato certo ou errado, existe a questão de entender pra qual finalidade você vai utilizar o material. É legal também pensar em algum tipo de mídia, kit personalizado pros lançamentos, para enviar pra influenciadores, colunistas ou pessoas chaves (quem sabe até uma empresa que você esteja namorando um patrocínio?).
O importante é você entender seu posicionamento, conceito, e ir pra cima do formato que mais cabe pro seu público alvo final (fãs) ou pra profissionais da área.
E ai, tem alguma ideia que não citamos e que funciona pra você? Conta pra gente nos comentários <3